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Produção vinícola do Vale do São Francisco destaca-se por qualidade


Pouca gente imaginaria há 40 anos, que no meio do sertão do Nordeste, onde muitos ainda acham ser impossível nascer algum tipo de vegetação, se instalariam as maiores e melhores vinícolas produtoras de vinho do Brasil. Com qualidade e reconhecimento internacional, a região do Vale do São Francisco, na fronteira entre Bahia e Pernambuco, abastece atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro do Vinho, cerca de 15% do mercado interno nacional, uma produção da ordem de 8 milhões de litros de vinho por ano.

O Vale do São Francisco é formado pelos municípios baianos de Casa Nova, Curaçá, Juazeiro e Sobradinho, além dos municípios de Petrolina, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco. É a segunda maior região produtora de vinho do Brasil e movimenta em torno de R$ 1 bilhão por ano. No mundo, é o único local que produz duas safras de uva anuais: uva de mesa e uvas para a produção de sucos e vinhos.

Os projetos vitivinícolas na região começaram no início da década de 1980, com investimentos nacionais e estrangeiros, como por exemplo a Fazenda Ouro Verde (controlada pelo gaúcho Miolo Wine Group) e a Dão Sul (grupo português), responsáveis pela elaboração de vinhos finos de qualidade. A região tem cerca de 800 hectares de vinhedos e produz mais de 25 tipos de uva com destaque para as Syrah e Moscato.

Tais cifras foram possíveis graças à aposta no investimento em tecnologia (Embrapa e iniciativa privada), e a uma política de expansão agrícola baseada na irrigação. Hoje, além do polo vinífero, o Vale do São Francisco é um dos principais exportadores de fruta do Brasil.

Espumantes são destaque na região Com oferta de sol o ano todo, a região do Vale do São Francisco destaca-se pelos espumantes de qualidade: são cerca de 1,3 milhão de litros por ano. Os espumantes moscatéis, com adição de açúcar e que são uma especialidade da região e têm registrado aumento no seu consumo. Vários selos da bebida já formam premiados nacional e internacionalmente, e o consumo interno tem crescido ano a ano, em razão da qualidade e custo acessível do tipo de bebida.

No ano passado, a Rio Sol conquistou seis medalhas na 15ª edição do Concurso Mundial de Bruxelas – etapa Brasil, um dos mais importantes concursos de vinhos e destilados do mundo. A vinícola localizada no Vale do São Francisco foi a empresa que mais conquistou medalhas, sendo uma Grande Ouro, três de Ouro e duas de Prata.

Enoturismo

O Sol, o São Francisco e a produção de vinho criaram também um polo turístico na região, que atrai amantes do vinho e curiosos que podem chegar de carro às fazendas, que ficam a uma hora de Petrolina ou Juazeiro, na Bahia. Operadores turísticos e as vinícolas oferecem pacotes de passeios com visitas às vinícolas, com degustação. Alguns incluem inclusive passeio de catamarã pelas águas do São Francisco, com direito a banho e tudo. Os almoços servidos são harmonizados e acompanhados por vinho ou espumantes da região.

Há também pacotes mais elaborados que, além da visita técnica à Embrapa Uvas e Vinho e degustação, incluem uma passagem pela barragem de Sobradinho (BA), com direito a eclusagem (embarcação sobe pela barragem) perto da hidrelétrica e navegação por um dos maiores lagos artificiais do mundo, além de uma parada na Ilha da Fantasia para banho. Com almoço servido no barco e ambientado com música ao vivo.

Sem dúvida, um enoturismo de qualidade e com grande potencialidade para crescer e atrair turistas do mundo todo.

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